Sim, eu tremi

Enquanto tentava montar meu artigo científico sobre a revista Terra da Gente, onde analiso a questão da personalização das reportagens, eis que ouço minha tia me chamar:
- Juliano! Juliano!
Olhei para fora da porta, vi um carro do Sedex. Abri um imenso sorriso. Fui ao encontro de minha tia e vi, em suas mãos, um pacotão: sim, era o que eu imaginava, meus livros tinham chegado.
Rasguei o embrulho pardo, peguei os livros na mão. Senti o cheiro. Observei cada canto vagarosamente. E, finalmente, me toquei: eles estavam ali, impressos diante de mim. Um misto de alegria, ansiedade e euforia se fez presente. O Silêncio das Mariposas finalmente tomava forma no mundo real.

...

Hoje, 17 de julho de 2010, dei meu primeiro autógrafo. Não sei ao certo descrever a sensação, muito menos o que se passou em minha cabeça. Mas confesso: tremi. Tremi de felicidade, alegria, satisfação. Senti aquela sensação de segurar a caneta na mão e, devido a intensidade da situação, não saber o que escrever. Mas saiu, de forma singela e sincera, meu autógrafo, marcado em tinta preta no branco papel.

(Na foto, eu e Tereza Bertália)

Comentários

  1. Graças a Deus!!!!!!!!!!! Nervoso e frio na barriga! Escritor.

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  2. Deixo aqui de novo meus parabéns. Estou pensando em editar meu livro reportagem para lançar. Fiz uma edição por conta para apresentar na facul e dar de presente para os amigos e entrevistados.

    "Quando eu era criança, durante muito tempo pensei que livros nascessem como as árvores, como os pássaros. Quando descobri que existiam autores, pensei: também quero fazer um livro."
    Clarice Lispector

    Abraços

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