Entre chuva, caminhada e coisas idiotas

Começo bem meu primeiro dia de blog. Ao menos com uma história idiota. Sabia que ia chover e não foi por falta de aviso de minha mãe e minha tia. Mas segui rumo a avenida Brasil, pois não aguentava mais ficar socado dentro de casa. Pois bem...

Fui até a Vox 90 e de lá pus-me a voltar. Recebi duas ligações do meu pai e uma da minhã mãe, perguntando onde eu tava - coisas de filho único. Até ai tudo bem. As gotas de chuva vieram. Não apertei o passo. E fui caminhando, com cara de idiota. Agora idiota semi-molhado. Mas feliz, com aquela sensação de pobre em piscina de mil litros.

Fui pela avenida Brasil, subi a Florindo Cibin, peguei a avenida Cillos, rua Padre Anchieta, caminhei pela praça do Hospital São Francisco, peguei a Ari Meireles, segui pela Tamoio e cheguei à rua Dom Pedro I.

A água me ensopa. Jogo as mãos no cabelo. Chacoalho a cabeça com pensamentos distante. Sigo reto e ouço um grito:
- Delícia!!! - será comigo? pensei, pois a minha frente havia uma senhora com guarda-chuva.
Não olho pra trás e ouço um último berro:
- Gostoso!

É. Foi comigo. Segui para casa, sem olhar pra trás. Tinha apenas um sorrisinho no lábio e uma ideia idiota na cabeça: é, não to tão perdido assim.

Comentários

  1. As coisas idiotas, quando bem contadas, não são nada idiotas. =)

    Vida longa ao blog, Juliano!
    Abraço.

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