Eu sou assim...

Eu sou uma farsa. Um desenho tão mal desenhado, que fico só no rascunho de uma forma que viria ser alguém. Eu sou uma mentira. Uma palavra cuspida e escarrada feito o sangue escarlate que é expelido pelo pulmão do tuberculoso. Eu sou alguém que existe, mas que se apaga. A mentira de existir, quando na verdade quero é desaparecer, fugir deste mundo que me prende a engrenagens que não gosto, não compactuo, mas que preciso fazer girar. Eu sou assim. Eu me enxergo assim.

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